Crea-SP no Novo Museu do Ipiranga

Crea-SP no Novo Museu do Ipiranga

Uma comitiva do Crea-SP esteve no Novo Museu do Ipiranga na sexta-feira (9/09) para constatar os resultados das obras de restauração e ampliação do edifício realizadas nos últimos anos. Acompanhado os processos durante todo o período para garantia da presença de profissionais habilitados no desenvolvimento das atividades técnicas, com recolhimento de mais de 80 Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), o momento foi de contemplação dos feitos da área tecnológica para as novas instalações. 

 

Participaram a vice-presidente no exercício da Presidência do Conselho, Eng. Civ. Lígia Marta Mackey; a assessora da Presidência, Eng. Civ. Ana Claudia da Costa Weber Rinaldio gerente regional, Eng. Civ. Rodrigo Bucci Zorzetto; o chefe da UGI Sul, Tecg. Constr. Civ. José Paulo Garcia; e o agente fiscal José Alves de Araújo, recebidos pela equipe de Engenharia responsável no local. “Pudemos conhecer mais de perto as tecnologias envolvidas na recuperação do museu. Vimos aqui um trabalho de junção da inovação tecnológica com a preservação da nossa história”, destacou Lígia.


 E o trabalho foi grandioso. A antiga esplanada que ocupava a frente do museu foi escavada para a abertura de um subsolo de 11 metros de profundidade que se distribui em diferentes patamares para abrigar diversos espaços de exposição e apresentação. Tudo feito com um minucioso monitoramento 24 horas que observava a movimentação do edifício original, que fica acima dos novos ambientes.  

 

“Foi uma grande escola de Engenharia. Uma das maiores obras que já fiz. Trabalhei muito com restauração e construção, mas a soma dessas duas falas, numa arquitetura contemporânea e do tamanho do Museu do Ipiranga foi realmente uma das coisas mais impactantes que já fiz na vida”, contou a Eng. Civ. Maria Aparecida Soukef Nasser, especialista em restauração de patrimônio histórico e diretora de Operações da empresa contratada para as obras.


 A execução do projeto priorizou ainda o aproveitamento máximo de todos os recursos – as madeiras de peroba-rosa tiradas do terreno escavado, por exemplo, foram destinadas para o anfiteatro; os telhados de cobre, reaproveitados; e as claraboias mantidas para iluminação natural. Um sistema de captação e drenagem de águas pluviais foi instalado para canalizar toda a chuva para reuso.  

 

As novidades, fora as estruturas físicas, se destacaram ainda em forma de tecnologia e total adequação à acessibilidade, com escadas rolantes, elevadores, banheiros adaptados, piso e peças táteis, áudios e vídeos representados com interpretação em Libras.   

A integração do novo com o antigo, no entanto, ficou quase orgânica, em cores e matérias-primas semelhantes às originais, o que fez com o que o ambiente se tornasse a maior área de concreto colorido do País atualmente. “É gratificante ver as pessoas ocupando o museu agora. Dá um grande orgulho da nossa profissão em devolver esse prédio que há muito tempo estava desocupado”, comemorou o Eng. Prod. Diogo Palma, integrante do time de Engenharia envolvido no projeto.  

 

ACESSE

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