Da manutenção de sócios em meio à recessão econômica até as práticas para atração e aproximação dos estudantes e jovens profissionais para o ecossistema, a reunião deste mês do Colégio de Entidades Regionais de São Paulo (CDER-SP), realizada em 21/09 na Sede Angélica do Conselho, focou nas atividades desenvolvidas pelas associações paulistas no âmbito da valorização profissional e do desenvolvimento da área tecnológica.

“Nossa missão é evoluir com a transformação das Engenharias, Agronomia e Geociências. Estamos aqui para entender seus desafios neste processo. É o momento de compartilhar experiências e percepções sobre nosso papel junto aos profissionais e à sociedade”, falou o coordenador do CDER-SP, Eng. Civ. Leandro Azeredo Fogaça, que também é presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Osasco (AEAO), ao abrir a pauta do dia.

A fala foi endossada pela vice-presidente no exercício da Presidência do Crea-SP, Eng. Civ. Lígia Marta Mackey: “Venho de entidade de classe e sei dos desafios que temos. É muito bom saber que estamos engajados e juntos para vencê-los”, afirmou.

As iniciativas

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cubatão (AEAC), Eng. Agr. Marcelo KazACESSEuo Onuki, dividiu com os presentes a preocupação em trazer uma nova visão para dentro da entidade de classe. “Estamos iniciando uma Feira de Robótica. É uma novidade, nunca fizemos algo do tipo e acredito que seja algo inédito também em toda a região. Buscamos, com isso, despertar a cultura da renovação tecnológica”, contou.

Já o Eng. Civ. Eduardo Ribeiro, presidente da Associação de Engenheiros e Agrônomos de Mauá (ASSEAM), disse que o caminho que encontraram para ter mais contato com os profissionais foi nas instituições de ensino, começando com o curso de Fabricação Mecânica da Fatec do município. “Havia bastante carência dessa aproximação”, pontuou.

Para o diretor de Entidades de Classe do Conselho, Eng. Quím. e de Seg. Trab. Francisco Innocencio Pereira, o comprometimento em encontrar soluções para a atuação das entidades de classe é uma conquista da construção de relacionamento em espaço seguro que é o Crea-SP. “O que a gente busca aqui é transformar essa experiência e esse conhecimento técnico em recursos para os futuros profissionais”.

A Superintendência de Comunicação, que tem acompanhado todas as reuniões do colegiado, reforçou o papel estratégico do setor na construção do relacionamento do Crea-SP com seus públicos, em especial, as entidades de classe. “Temos visto um retorno muito positivo desse trabalho que é na participação efetiva de todos. Só nos últimos três meses, foram mais de 100 publicações nas redes sociais mencionando o Crea-SP”, comentou a jornalista Barbara Crivelaro, chefe da Equipe de Comunicação Institucional ao apresentar um ranking das entidades de classe que mais interagem com o Conselho nas mídias.

Participaram ainda as comissões do Crea-SP Jovem e de Relações Públicas (CRP) no intuito de oferecer subsídio às associações em seus desafios, principalmente no contato com as universidades e faculdades, uma vez que ambas as comissões têm um ponto em comum na realização de palestras para o ambiente acadêmico.“Utilizamos uma linguagem jovem para nos aproximar dos estudantes e recém-formados. Afinal, o caminho para o futuro nasce do preparo dos novos profissionais para a criação de tendências”, defendeu a coordenadora do Crea-SP Jovem, Eng. Agr. Marilia Gregolin Costa de Castro.