Cidades Inteligentes em pauta na Futurecom

Cidades Inteligentes em pauta na Futurecom

A gestão de resíduos e as soluções ecológicas de um projeto de compostagem em Adamantina, o bom exemplo de Ubatuba na mobilidade com as ciclovias, e o projeto de Atibaia voltado à gestão eficiente de recursos hídricos. Essas foram algumas das iniciativas apresentadas pelo presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese, em palestra sobre cidades inteligentes na Futurecom (19/10), maior evento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da América Latina, que aconteceu na Expo São Paulo.


Marchese trouxe exemplos positivos de cidades do Estado que enfrentam seus problemas de forma inovadora e criativa. São José dos Campos também esteve entre os destaques por ser a única cidade inteligente certificada no Brasil. Semáforo inteligente e o Centro de Segurança e Inteligência (CSI), que conta com câmeras de vigilância em todo o município, estão entre as ações desenvolvidas por lá.

Com relação aos desafios, o engenheiro observou que a legislação ainda não acompanha o ritmo da evolução tecnológica. Para Marchese, mudanças na lei como o Marco Legal das Startups foram importantes para trazer a tecnologia para dentro dos órgãos públicos. Neste aspecto, citou o decreto do governo de São Paulo que regulamentou o sandbox, uma espécie de “caixa de teste”. “Assim é possível testar novas tecnologias em um ambiente controlado e, olhando pela ótica do poder público, é muito bom porque as ações ganham velocidade”, disse.

Após apresentar o cenário das cidades inteligentes no Brasil, Marchese ressaltou diagnóstico produzido pelo Crea-SP, com mapeamento de todas as regiões do Estado. O estudo levou em consideração 28 indicadores de desenvolvimento urbano que foram avaliados individualmente por uma rede de 1.666 inspetores do Conselho. O resultado é um documento com 160 propostas, organizadas em quatro eixos: saneamento e monitoramento ambiental inteligente; iluminação inteligente e segurança; mobilidade; e conectividade.

“Nossa ideia é que a contribuição com bons projetos para as cidades seja um trabalho de longo prazo do Crea-SP. Com o diagnóstico, nós entendemos como podemos ser um instrumento de transformação dos locais que moramos, principalmente por conta dos braços que o Conselho tem por todo Estado. Agora, vamos levar esse tema para estudantes e recém-formados, para que a gente possa ouvir como a juventude enxerga os problemas e, principalmente, soluções para as políticas públicas de São Paulo e até mesmo do país”, concluiu.


ACESSE

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