Crea-SP defende salário-mínimo profissional
Garantir o cumprimento do piso nacional entre os profissionais de Engenharia é um dos objetivos do Crea-SP. Com esse objetivo, representantes do Conselho estiveram em reunião para discutir medidas e assegurar o cumprimento do salário-mínimo profissional na administração pública de Guarulhos. Participaram do encontro (21/12) com o secretário municipal de Gestão, Adm. Adam Kubo, o gerente regional do Crea-SP, Eng. Kledson Turra, o chefe da UGI de Guarulhos e região, Tecnólogo Rubens Moraes, o presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos (ASSEAG) Eng. Ricardo França.
A reunião foi requisitada após ação judicial favorável à resposta rápida e assertiva do Crea-SP na ratificação do concurso público vigente no município de Franca, interior de São Paulo. Na ocasião, o edital anunciou vagas para engenheiros civis, agrônomos, eletricistas e de segurança do trabalho com salários inferiores ao piso garantido pela Lei Federal nº 4.950-A/1966. Frente à situação, profissionais atuantes em Guarulhos solicitaram a contínua manutenção do piso no segundo maior município do estado de São Paulo.
Para o presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese, a reunião foi essencial para, além de garantir o piso em Guarulhos, demonstrar que os direitos profissionais assegurados por lei devem ser cumpridos em todo Estado. “O salário-mínimo profissional reconhece o conhecimento técnico e capacitação profissional, exigências da área, para atuação em obras, projetos e serviço”.
O presidente da ASSEAG destacou a recepção positiva e o posicionamento favorável do secretário ao atestar o piso. “O secretário Adam foi solícito com nossa demanda e demonstrou interesse na manutenção de um direito imprescindível dos profissionais da Engenharia”, afirmou França.
Já Kledson Turra complementa que iniciativas como essa certificam que o salário-mínimo será mantido e implementado pela administração pública. Esse é um passo importante no diálogo do Conselho e das entidades de classe com o poder público.”, conclui.
Saiba mais sobre a ação judicial movida pelo Crea-SP para garantir o piso nacional aos profissionais de Franca aqui.